terça-feira, 16 de junho de 2009

Concurso - "Escrita a 4 mãos"

Nunca imaginarias que alguma vez te oferecessem um presente assim…um cavalo!
É certo que aquele teu tio-avô teve excelente gosto, mas os teus pais não eram dessa opinião…
Que fazer com um cavalo num sexto andar de um prédio em Lisboa?...já estavas a ver a vida a andar para trás, quando alguém teve uma ideia brilhante. A partir de então, a tua vida mudou bastante…



Depois do meu tio-avô me ter dado o cavalo, eu e os meus pais tivemos uma grande conversa para decidir o que lhe fazer. Chegou uma altura em que a minha mãe teve uma ideia brilhante.
Como o meu tio avó era milionário e o aniversário do meu pai estava quase a chegar, decidimos pedir-lhe, como prenda de anos, para o meu pai, uma quinta ao lado do prédio para pormos lá o cavalo e podermos tomar conta dele diariamente.
No dia seguinte fomos à casa do meu tio-avô para lhe pedirmos o presente, ele concordou e no dia do aniversário do meu pai, já tínhamos uma quinta ao lado da nossa casa. Instalamos lá o cavalo e ficamos todos felizes.
Agora todos os dias quando venho da escola vou directamente ter com o meu cavalo, a que dei o nome de Ferradura.
Um dia, quando vinha da escola o Ferradura estava deitado no chão muito doente. Chamámos o veterinário para ver se a doença era grave, este, ao ver o cavalo disse que o Ferradura estava à beira da morte.
Quando o veterinário acabou de dizer aquelas palavras eu comecei a chorar, e quando as lágrimas tocaram no cavalo, ele levantou-se, e como por magia, sobreviveu.


Gabriela Paulino, nº7 6ºF
Isis Martins, nº15 6ºG